O uso de drones na agricultura está se tornando cada vez mais presente no dia a dia do agricultor: seja nas pequenas ou grandes lavouras, o uso dessa tecnologia já mostra resultados na produção e na economia.
Prova disso foi a realização de uma pesquisa em 2020 feita através de parceria entre a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
O estudo revelou que 84% dos agricultores brasileiros já utilizam pelo menos uma tecnologia na produção agrícola.
Com especial destaque, tecnologias como o uso de drones ou VANTs (Veículo Aéreo Não Tripulado) têm se mostrado uma das principais tecnologias utilizadas pelos agricultores nas lavouras.
Entre os possíveis usos desse tipo de ferramenta está o mapeamento aéreo, uma maneira rápida, prática e com altos índices de precisão de observação de grandes áreas de terreno ou lavoura, técnica que permite obter informações de grande importância de maneira rápida, prática e com ótima relação custo-benefício.
Como é feito o mapeamento aéreo
O mapeamento aéreo é baseado na captura de dados coletados pelo drone ou VANT para obter modelos digitais de uma determinada área através de sensores como câmeras RGB (imagem convencional), câmaras multiespectrais e sensores LIDAR.
Durante o mapeamento, o solo é fotografado diversas vezes em diferentes ângulos e cada imagem é marcada como uma coordenada num processo chamado de fotogrametria.
Esse processo combina imagens que contém o mesmo ponto no solo de vários pontos de vista para produzir mapas 2D e 3D detalhados. Além disso, a fotogrametria também pode ser utilizada juntamente com os demais dados captados para criar modelos de elevação e ortomosaicos georeferenciados.
Essa técnica também permite que o mapeamento realizado por drones possa ser utilizado para extrair informações como calcular distâncias precisas entre pontos e cálculos de volume.
Maior rapidez e maior precisão
Um dos principais benefícios da aplicação desse tipo de tecnologia está na precisão e versatilidade uma vez que drones podem voar em alturas mais baixas, o que permite uma alta resolução e dados de alta precisão de forma rápida e muito mais econômica do que as tradicionais.
Ademais, o equipamento não é impactado pela interferência de condições do clima, como em dias nublados, por exemplo.
Com os drones é possível capturar dados demográficos até 5 vezes mais rápido do que com os métodos tradicionais, oferecendo ao agricultor uma redução no tempo e custos para o levantamento.
Por conta do seu tamanho reduzido e da facilidade de uso, com o drone é possível mapear locais antes inacessíveis, descartando o uso de máquinas terrestres, reduzindo o pisoteio e dinamizando o ritmo da produção.
Também é possível utilizar os drones para identificar área de falha de plantio, ataque de pragas, falta ou excesso de irrigamento, etc.
Com os mapas e informações geradas, é possível traçar um plano muito mais assertivo, uma vez que os mapas garantem ao produtor uma grande capacidade de análise das plantações, permitindo fazer previsões embasadas em dados. E para te ajudar nessa etapa, conte com a gente. Braéro, o agro do amanhã, hoje!