O Brasil é o maior produtor de cana-de-açúcar do mundo, produzindo anualmente cerca de 746 milhões de toneladas, segundo o IBGE. Para manter a produção, o uso de tecnologias se tornou um grande aliado do produtor agrícola, gerando maior rentabilidade e menos desperdício.
Em relação aos índices que afetam a produtividade do canavicultor, as famosas falhas de linha são uma das principais responsáveis pelas quedas de produtividade no canavial. Segundo o estudo realizado pela Universidade Federal de São Carlos, cada 10% de falhas em um canavial representam uma perda de 3,2% na produção.
Para redução deste indicador – além de todo pacote tecnológico que deve ser aplicado no ciclo – uma nova prática muito importante vem sendo explorada e tem gerado resultados surpreendentes: o replantio de cana-de-açúcar.
Através do mapeamento aéreo via VANT, é possível identificar falhas isoladas no canavial de forma extremamente eficiente, gerar dados analíticos e projetos visando otimizar a logística-operacional para a realização do replantio apenas nas linhas com falhas replantáveis.
Para isso, é preciso que o produtor rural conte com todo um aparato tecnológico e suporte técnico como o Projeto Completo de Replantio em Cana-de-açúcar, oferecido pela Braéro.
Dentre os inúmeros benefícios, é possível destacar:
- Ao realizar a prática de replantio anualmente em cada bloco, é possível reduzir a Idade média de cada talhão do canavial, proporcionando longevidade e produtividade contínua com baixíssimo investimento comparado a reforma.
Pense nisto: uma cana 5º corte que passou pelo replantio em todos os seus ciclos tem, na realidade, uma idade média menor que 5 anos. Essa métrica pode fazer com que seu canavial tenha até 3x mais longevidade do que talhões que não utilizam desta prática.
- Estimar o número de mudas a ser utilizado facilitando os cálculos de custo da operação.
- Permite ao operador visualizar no monitor as falhas que serão replantadas nas linhas que foram selecionadas para o replantio.
- Melhora 100% a logística da operação ao trazer dados precisos sobre a localização geográfica precisa das falhas replantáveis.
- Permite a seleção de forma estratégica linhas e falhas específicas para replantio de forma automatizada.
- Permite realizar o replantio antes da rebrota, através da localização prévia exata das falhas obtidas no projeto, diminuindo o abafamento por plantas maiores, sombreamento e ainda sendo possível gerar dados para o molhamento somente onde houve o replantio.
- Evita a entrada de pessoal, ou maquinário agrícola linha por linha, como é feito no método convencional, o que reduz a compactação do solo por menos tráfego na área e custos operacionais desnecessários ao não entrar em linhas que há pouca ou nenhuma falha replantável.
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