Drones, máquinas automáticas, softwares de alta tecnologia e até mesmo inteligência artificial – tudo isso faz parte de uma nova era cada vez mais tecnológica do agricultor. Bem vindo à Agricultura 4.0.
O conceito da agricultura 4.0, segundo um estudo da Esalq – USP (Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”), começou a ser pensado em meados de 2011, na Alemanha.
A expressão “indústria 4.0” é utilizada para designar uma produção ligada a tecnologias como internet das coisas, machine-to-machine, Big Data, entre outras. Estas inteligências, utilizadas na produção agrícola, permitem maior agilidade, autonomia, conectividade e integração aos processos produtivos e de gestão.
Essa nova era da agricultura permite que pequenos, médios e grandes produtores agrícolas possam aplicar a metodologia da agricultura de precisão em suas lavouras. A agricultura de precisão utiliza a tecnologia para monitorar as atividades agrícolas e aumentar a produção com maior eficiência e sustentabilidade. O monitoramento é realizado a partir de dados coletados e analisados das áreas e,
dessa forma, torna as tomadas de decisão mais assertivas.
O uso de ferramentas de tecnologia da informação (TI) têm sido cada vez mais crescente principalmente entre produtores de commodities, como soja, milho, algodão, cana-de-açúcar, frutas cítricas e carnes.
Através de um sistema de software e equipamentos de alta tecnologia, é possível monitorar as atividades agrícolas, automatizar processos mitigando o erro humano, reduzir substancialmente o custo e tempo destinado para cada operação, subtrair o consumo de energia, combustíveis fósseis e água e ampliar a produtividade por ha.
A agricultura 4.0 visa aumentar a produção de alimentos em 60% até 2050 para alimentar quase 10 bilhões de pessoas, os dados são do WRI (Word Resources Institute). Porém, mais do que aumentar a produção, um dos seus maiores objetivos é descobrir as formas mais sustentáveis para impulsionar o crescimento sem prejudicar o planeta.
Para que isso possa acontecer, algumas tecnologias já são usadas hoje no campo, são elas:
Softwares de decisão: esses softwares analisam fatores como finanças, clima, fertilizantes e pragas de moda a indicar ao produtor os melhores ajustes e decisões que irão trazer resultados mais assertivos e rentáveis.
Drones: o uso de drones na agricultura é um dos principais diferenciais na agricultura 4.0. Eles podem ser utilizados tanto para mapeamento de áreas, localizando falhas e pragas e até mesmo realizando a pulverização automática de defensivos, maturadores e estimulantes agrícolas.
Biotecnologia: esse recurso permite que seja possível realizar o tratamento de sementes, modificações e upgrades genéticos, proporcionando um crescimento mais assertivo, forte e rentável.
Análise do clima: com a obtenção dos dados meteorológicos é possível fazer o preparo do solo, a adubação, semeadura, irrigação e colheita, tudo na hora certa! Essas soluções são apenas o básico para as infinitas possibilidades existentes no mercado e que se tem como base a TI.
Entre as principais características dessa nova agricultura está:
- Gestão de dados do campo;
- Produção otimizada por novas ferramentas e técnicas;
- Profissionalização e Sustentabilidade.
O Censo Agropecuário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou que 1,5 milhão de produtores rurais acessam dados por meio de dispositivos eletrônicos. Por outro lado, apenas 5% da área agricultável do país está conectada à internet e tecnificada. Infelizmente ainda há no país uma grande carência de infraestrutura de conexão e acesso aos sistemas mais modernos.
No entanto, empresas de agtech, como a Braéro, estão democratizando o acesso às ferramentas e tecnologias mais modernas e avançadas.
Junto com você, a Braéro, traçará o melhor plano de ação para o seu negócio. Através de tecnologia de ponta, atendimento humanizado e personalizado, nós realizamos acompanhamento e evolução da sua lavoura após a implantação da agricultura 4.0.