Com a população mundial se aproximando ao número de 9 bilhões de pessoas, é preciso pensar em novas formas de produção e consumo, principalmente quando se trata de commodities agrícolas.
E quando se fala dos novos modelos de produção do Agro, o uso da tecnologia já se faz presente no dia a dia do campo e é aliada do produtor, independentemente do tamanho da lavoura ou da produção.
Exemplo disso são os os dados divulgados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Brasil deve atingir em 2022 mais um recorde na produção de grãos, chegando ao volume de 284,4 milhões de toneladas, que eleva o desafio dos agricultores e exige o uso de técnicas específicas.
É nesse contexto que a agricultura 4.0 traz a tecnologia como uma alternativa para produzir alimentos e outros produtos agrícolas de forma mais sustentável, reduzindo os custos, aumentando a rentabilidade da produção e reduzindo os impactos ambientais.
Uma das principais características dessa revolução é a utilização de softwares de gestão.
Novas tecnologias trazem novas oportunidades
Um dos objetivos do uso da tecnologia no campo é impulsionar processos autônomos e inteligentes, conectando todos os sistemas de uma cadeia produtiva.
Através de tecnologias como drones, GPS agrícola, software de gestão, máquinas e equipamentos automatizados e sensores de produção, que já são amplamente utilizados, é possível acompanhar as atividades do campo, traçar planos assertivos e ter todos os dados da lavoura na palma da mão.
Essas são mudanças significativas percebidas por agricultores que vêem impactos positivos na melhoria da produtividade.
Entre os principais benefícios estão:
– Acesso a mais dados sobre a propriedade;
– Dados com maior precisão e assertividade;
– Melhora na eficiência;
– Aumento da produtividade e da produção;
– Monitoramento das operações agrícolas;
– Identificação de pragas e doenças;
– Diminuição de desperdício;
– Redução de custos;
– Sustentabilidade e diminuição de impactos no meio ambiente.
Os desafios no horizonte de produção
Apesar da tecnologia já ter chegado no campo, a distribuição ainda é muito disforme. Parte disso se deve a má distribuição dos serviços de telecomunicações, o que atrapalha que a tecnologia seja aproveitada integralmente.
Em alguns casos, a propriedade faz uso de tecnologia de modo off line, ou seja, as máquinas operam usando a tecnologia, porém é preciso que no final da jornada os dados sejam coletados e processados para o gerenciamento das operações.
Embora útil, esse desafio impede que as novas tecnologias tenham todo seu potencial explorado, razão pela qual é necessário um plano de abordagem através do know-how de operadores que já tem conhecimento da aplicação dessas tecnologias.
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